Técnico acusa árbitro de apontar-lhe arma durante partida

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Através de nota divulgada à imprensa, o Auto Esporte Clube se mostrou indignado com a arbitragem da partida realizada contra o Atlético de Cajazeiras, ontem (7), no estádio Almeidão, em João Pessoa. Além disso, o presidente do Auto, Watteau Rodrigues disse que foi ameaçado com uma arma pelo árbitro Renan Roberto.

Os clubes empataram em 1 a 1, em jogo do quadrangular do rebaixamento do Campeonato Paraibano. Na nota, o time disse que  Renan “representa um risco para a sociedade e para todos que estiveram naquele recinto”.

Leia:

‘NOTA OFICIAL.

O Auto Esporte Clube, vem publicamente externar a sua indignação com o comportamento miliciano, do Sr. Renan Roberto, árbitro principal da partida realizada entre Auto Esporte Clube 1×1 Atlético de Cajazeiras, no dia 07 de Março do corrente ano, quando, indagado sobre as três vezes em que teria prejudicado o clube, o Sr. Renan Roberto, sacou de uma arma de fogo, pistola, e apontou para o Presidente do Auto Esporte Clube e assessor de Gabinete do Governo do Estado da Paraíba, Dr. Watteau Ferreira Rodrigues, ameaçando a sua integridade física e a sua vida.

 Tal episódio foi presenciado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Clube, José Benedito Gomes, demais diretores do Auto Esporte Clube, jogadores e servidores do Estádio José Américo Filho “Almeidão ” deixando todos perplexos pela atitude irresponsável e criminosa, de um policial militar, portanto servidor público, cuja missão consiste de dar segurança pública e que naquele momento estava na condição de arbitro de uma partida já encerrada. Entendemos que tal atitude criminosa deve ser apurada, nas esferas Cível, Administrativa, Penal e Desportiva.

 O fato de um policial militar portar uma arma, seja legal ou ilegal, fora da atividade profissional, e exercendo a função de árbitro de futebol, representa um risco para a sociedade e para todos que estiveram naquele recinto e que poderiam ser vitimados pela conduta criminosa daquele servidor. Solicitamos do Comandante Geral da Policia Militar, Cel. Euler Chaves, a instauração e apuração do referido episódio e a consequente punição do servidor. Solicitamos ao Ministério Público do Estado da Paraíba, a investigação acerca do porte de arma, fora do trabalho, a origem da arma sacada pelo servidor e do recebimento dos soldos e proventos do Servidor Público Militar, apurando como se processam estes pagamentos, já que o mesmo, encontra-se apitando partidas de futebol no país inteiro e não se encontra na sua repartição pública, prestando segurança pública, ao contrário dos demais policiais que dão segurança pública ao conjunto da população, recebendo seus proventos para tal função.

 Que seja instaurado, pelo Dr. Marinaldo, Procurador da Justiça Desportiva do TJD do Futebol, Ação Disciplinar em desfavor do Sr. Renan Roberto, árbitro de futebol, por ter sacado uma arma de fogo, ainda dentro de um estádio de futebol, após a realização de uma partida. Que seja notificado a Confederação Brasileira de Futebol – CBF, acerca dos fatos aqui narrados, pelo Presidente da Federação Paraibana de Futebol – FPF, Amadeu Rodrigues da Silva Júnior, procedendo o afastamento do árbitro, nas esferas Nacional e Estadual. Solicita ainda, a convocação do Coletivo de presidentes de clubes, em assembleia, para se posicionar sobre o caso. João Pessoa, 08 de Março de 2018. Auto Esporte Clube.’

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