MPF preocupado com redução de recarga no açude de Boqueirão

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Por enquanto, pouca coisa mudou na Paraíba com a Transposição das Águas do Rio São Francisco. A opinião é da procuradora da República, Janaína Andrade, em entrevista, na manhã de hoje, durante audiência pública.

Autoridades discutem a revitalização do Leito do Rio Paraíba, processo previsto nas obras, mas ainda pendente.

A manifestação da procuradora tem um tom de alerta. Segundo os dados do MPF, o açude Epitácio Pessoa, o Boqueirão, não tem recebido a esperada recarga de água.

O que isso significa? Significa preocupação para Campina Grande e demais cidades do Cariri que esperam há tempos pela prometida segurança hídrica.

“É justamente esse laço temporal, de oito de março até quatro de dezembro, que iremos trazer a reflexão. No nosso entender, pouca coisa mudou. O próprio açude de Boqueirão está há cerca de vinte dias com a mesma recarga de água. Isso é prejudicial para o abastecimento não só de Campina Grande, mas de todos os municípios”, afirmou.

Janaína Andrade acentuou que o Rio Paraíba “,por si só, precisaria passar por uma revitalização e agora mais ainda por causa da chegada da Transposição”.

O Estado, por sua vez, diz dispor de números da Aesa e do DNOCS que mostrariam gradativo aumento do volume das águas do manancial.

O choque de visões reacende o debate do racionamento do Compartimento da Borborema, alvo de intensa polêmica, guerra de números, discordâncias e até embates políticos.

O tema deve ser enfrentado, mais do que nunca, pela transparência dos pareceres técnicos. Por que as águas políticas por aqui sempre se revelam turvas e impróprias ao consumo seguro.

 

Com MaisPB

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