Denúncia contra Dom Aldo e outros padres por crimes sexuais é arquivada

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O Conselho Superior do Ministério Público da Paraíba arquivou o procedimento investigatório criminal que apurava denúncias sobre a prática de crimes sexuais por padres de João Pessoa e pelo Arcebispo Emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto. A decisão aconteceu por unanimidade em sessão na última quinta-feira (09).

O procedimento corre em sigilo, mas o relator da matéria, o promotor Francisco Sagres, afirmou em entrevista ao portal Mais PB que o arquivamento aconteceu devido à ausência de hipótese criminosa.

O promotor responsável pela investigação foi quem solicitou o arquivamento do procedimento investigatório, que foi homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público. A representação foi feita pelo procurador do Trabalho Eduardo Varandas, levando em consideração que a investigação fugia das suas atribuições.

Os religiosos eram acusados de manter relações sexuais com menores de 14 anos. No entanto, de acordo com os autos, as denúncias não foram comprovadas. Na época em que os crimes ocorreram, dentre as vítimas apontadas no inquérito apenas uma era menor de idade.

“Houve um caso de menor de idade, por isso o processo transcorreu em sigilo. Ele hoje é casado e tem 31 anos”, destacou o promotor Francisco Sagres. Ainda segundo ele, quando a vítima menor de idade completou 18 anos, não fez a representação. De acordo com a legislação vigente na época, o crime estaria prescrito.

“Nós analisamos todas as questões, foram refeitas as oitivas dos representados”, explicou o promotor sobre o procedimento adotado. Ele ainda ressalta que os inquéritos podem ser reabertos caso haja algum fato novo.

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