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O reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Rangel Júnior, negou que a universidade tenha excesso de cargos comissionados.
Segundo ele, dos mais de três mil servidores, apenas 29 são comissionados e a maioria é emprestada de outros órgãos do governo.
Rangel lembrou ainda que faltam técnicos e que é cobrado pelos chefes de departamentos e centros para que realize contratações.
O professor revelou que não há o que enxugar na UEPB e lamentou o fechamento do Museu de Artes Assis Chateaubriand anunciado ano passado
– Nós temos quase três mil trabalhadores entre prestadores de serviços, efetivos e temporários e 29 são comissionados, que não são do quadro da universidade. Dentre estes, tem pelo menos dez que vieram do Estado, são emprestados, cedidos pelo Estado. Da mesma forma como a UEPB cede alguém pro Estado, quando vem alguém do Estado para a UEPB tem o salário do Estado e a gratificação por ser comissionado. Não há comissionados em excessos. A UEPB tem menos técnicos do que docentes. Todo dia tenho solicitações de chefes de departamentos, de diretores de centro para contratar pessoas para suprir necessidades. Nós aposentamos mais de 65 técnicos o ano passado, diminuímos professores, decidi fechar o museu, algo extremamente doloroso para quem dedicou a vida inteira à cultura como eu – destacou.