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O presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar da Paraíba, coronel Francisco, comentou sobre um ato público que será realizado pela categoria nesta quinta-feira, 6, em frente ao Palácio da Redenção, em João Pessoa, a partir das 9h.
Ele afirmou que o objetivo do ato é a busca pela paridade entre os ativos e inativos da Polícia Militar que, segundo ele, o governo tem deixado de fora.
– O governo tem a cada ação, a cada processo de data-base, deixado a categoria de fora, com uma perda salarial de cerca de 50%. Essa luta não é apenas dos reformados e inativos. Ela se estende aos ativos que serão os inativos de amanhã, isso é, se conseguirem chegar lá com esse modelo de serviço extra, que tem estressado os companheiros. Convido todos os companheiros da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, familiares e outras entidades para estarmos todos juntos nesse ato. Vamos fazer uma caminhada pelas principais ruas de João Pessoa. É um ato pacífico, mas de demonstração de insatisfação – comentou.
O coronel declarou ainda que há muita perseguição por parte do governo estadual aos servidores que vão contra a gestão.
– Muitos companheiros não conseguem ir, porque a perseguição tem sido muito forte. Ai daquele que bota a cara, pois este sofre e sofre muito. O governo instituiu um processo remuneratório que é um absurdo. É o poder que o comandante tem de dar a gratificação a quem ele quer. Por exemplo, se ele gostar de você, vai receber a gratificação. Se ele não gostar, você não vai receber a gratificação – criticou.